Marília Mendonça morreu por politraumatismo, conclui laudo

Polícia trabalha agora com duas linhas de investigação: choque com torre de energia ou falha nos motores da aeronave

A cantora Marília Mendonça morreu em decorrência de politraumatismos causados pela queda do avião que a transportava e mais quatro pessoas, em Caratinga (MG), no dia 5 de novembro. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil de Minas Gerais, que concluiu a primeira etapa da investigação do acidente.

Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML) e as investigações policiais, todos os ocupantes da aeronave morreram por causa do violento choque entre o bimotor e o solo. Ou seja, as mortes teriam acontecido apenas depois que todos já estavam no chão.

A polícia trabalha neste momento com duas linhas de investigação: a hipótese de que as linhas de distribuição de uma torre de energia teriam provocado o acidente, e a possibilidade de pane nos motores.

Além de Marília, a tragédia matou mais quatro pessoas: o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.

O avião que transportava a cantora sertaneja colidiu com um cabo de energia antes de cair sobre uma cachoeira. Como noticiado, a filha do piloto, Vitória Medeiros, atribuiu o acidente à falta de sinalização adequada nas torres de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Ela entrou com uma ação contra a empresa na Justiça.

Um pedaço de cabo foi encontrado enrolado à hélice de um dos motores da aeronave — o material foi recolhido para perícia. Os destroços e os motores do avião estão sendo analisados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

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