Marília e sua equipe já estavam mortos quando o socorro chegou

Delegado afirmou que socorristas logo constaram os óbitos dos três passageiros

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que, logo na chegada ao local da queda da aeronave que matou a cantora a Marília Mendonça e outras quatro pessoas, os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constataram inicialmente o óbito dos três passageiros, entre eles da artista sertaneja.

“Quando a equipe chegou, certamente já estavam mortos”, afirmou o delegado regional Ivan Lopes.

Sobre a causa da morte, o médico legista Pedro José Fernandes Nunes Coelho informou que ainda não é possível confirmar exatamente o que levou aos óbitos dos ocupantes da aeronave, mas que o ocorrido “foi um acidente de energia de grande impacto”.

“Ainda não conseguimos confirmar, com certeza, a causa do falecimento dos ocupantes da aeronave. Foi um acidente de energia de grande impacto, causou diversos traumas. Não há ainda uma causa principal identificada”, relatou.

Especialistas da Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram na manhã desse sábado (6) examinar o ponto onde a aeronave caiu. Segundo o delegado Ivan, há destroços de uma torre no local onde o fato ocorreu, o que indica que o avião possa ter colidido com o item.

“O trabalho [de resgate] foi feito da melhor forma possível, com todo o cuidado que merece. Tentamos, ao máximo, preservar a imagem das pessoas. Não podemos falar ainda a causa da queda da aeronave. Mas é fato que há destroços de uma antena que sugere que tenha colidido ali”, completou.

A aeronave prefixo PT-ONJ, da empresa goiana PEC Táxi Aéreo, era homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para transporte de passageiros, segundo a companhia. O piloto e o copiloto também estavam com treinamentos atualizados no órgão.

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