Marcos Rogério diz que relatório da Defesa “não prova lisura”

O senador está preocupado com o fato dos militares não terem acesso a todo o sistema

O senador Marcos Rogério (PL) afirmou nesta quinta-feira (10) que o relatório do Ministério da Defesa sobre as eleições deste ano não prova que o sistema eleitoral brasileiro está isento de fraudes.

Em entrevista à Jovem Pan, o parlamentar opinou sobre o assunto dizendo que as Forças Armadas não conseguiram fazer uma investigação completa.

“Eu concordo com a nota das Forças Armadas, que aponta para a necessidade de uma verificação mais profunda e garantindo-se acesso a elementos que são absolutamente indispensáveis. Não se pode querer usar essa nota das Forças Armadas como elemento a justificar a rigidez, a lisura, a probidade e a honestidade do processo eleitoral. Não é isso que diz a nota, a nota diz que os técnicos não tiveram condições adequadas para fazer essa investigação de forma profunda”, declarou.

Rogério disse ainda que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve fazer as análises sugeridas “o mais brevemente possível” e “garantir o acesso das Forças Armadas e de outros órgãos de fiscalização para espancar de vez qualquer tipo de suspeita”.

O senador disse também que é grave a afirmação de que os técnicos não tiveram condições de fazer uma investigação mais profunda e minuciosa.

“Tem uma frase que eu pincei do relatório que é importante, ela diz o seguinte: “Em segurança da informação, não existe sistema 100% seguro e, em desenvolvimento de sistemas, é possível explorar falhas na programação”. Ou seja, as urnas não estão isentas de vícios ou fraudes”, declarou.

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