Liberação de cultos religiosos presenciais está esquentando os ânimos no Supremo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, resolveu rebater seu colega Kassio Nunes Marques ao dizer que “não é hipocrisia, mas realidade” a determinação de suspender cultos e missas presenciais no Brasil por causa da pandemia.
Nesta segunda-feira (5), Kassio Nunes, em entrevista à rede CNN Brasil, chamou de hipocrisia não permitir a reabertura de templos e igrejas, enquanto outros estabelecimentos estão funcionando.
A avaliação de Nunes foi rechaçada por outros ministros da Suprema Corte.
– Vamos rezar em casa. O melhor altar é o lar – disse Marco.
Segundo o decano do STF, “o novato está assanhado, está se sentindo”.
Marco Aurélio demonstrou incômodo com o fato de Kassio Nunes ter contrariado a decisão da Corte de reforçar, em 2020, a autonomia de prefeitos e governadores na adoção de medidas restritivas durante a crise sanitária.
Nesta quarta-feira (7), o plenário do STF decidirá se mantém ou reverte a decisão de Kassio Nunes.