‘Os bandidos agradecem’ – Lula fala em proibir a venda de armas no Brasil caso seja eleito

Para ex-presidiário, um país civilizado quer proibir o armamento para “evitar o genocídio”

Em discurso de pré-campanha na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou que irá proibir a venda de armas no Brasil caso seja eleito a fim de, segundo ele, “evitar o genocídio”.

Ele ainda se expressou contra as operações policiais nas favelas, afirmando que o Estado tem que estar presentes nesses locais com escolas, e não com forças de segurança.

“A gente tem que tratar todos com igualdade de condições, todos com respeito, porque é esse país civilizado, humanista, solidário. Um país que quer comprar livro e distribuir de graça e quer proibir a venda de armas e evitar o genocídio, porque essa violência policial que a gente vê todos os dias. Morreu 10, 15, 30. Quando você vê um Genivaldo lá em Sergipe e vê jogado num carro, vê jogado. Eu não acho nem que a corporação que é violenta. É que o Estado inexiste no cumprimento das suas obrigações sociais”, assinalou.

Ele afirmou que sob sua gestão, haveria “menos violência contra os pobres”.

“O Estado tem que estar na favela não com polícia, tem que estar na favela com escola. Tem que estar na favela com área de lazer, com centro cultural, com rua asfaltada, água encanada, coleta de esgoto. É esse Estado que, tendo cumprido com as suas obrigações, certamente haverá menos violência contra os pobres nesse país”, acrescentou.

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