Casal alegou que os móveis “sumiram”, mas estavam nas dependências do Palácio da Alvorada
Por alegar que os móveis do Palácio da Alvorada estavam sumidos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua esposa, Janja da Silva, compraram R$ 196,7 mil móveis de luxo. A justificativa era que a residência oficial do presidente não estava em condições habitáveis e precisaria de reformas.
A nova mobília, comprada sem licitação, foi uma das exigências para que o casal deixasse o hotel onde ficaram hospedados e ocupassem o Alvorada.
Lula acusou Jair Bolsonaro de ter retirado tudo do andar de cima da casa, entre os itens estavam sofá e cama. Assim, o governo gastou R$ 65 mil com um novo sofá e R$ 42 mil com cama nova.
“Pelo menos a parte de cima [do palácio], está uma coisa como se não tivesse sido habitada, porque está todo desmontado, não tem cama, não tem sofá”.
No total, 261 móveis haviam desaparecido. Três meses depois, o governo diminuiu a quantidade para 83. Por fim, concluiu-se que nenhum item havia sido levado, em uma inspeção realizada em setembro do último ano.
A informação de que todos os móveis foram encontrados dentro das dependências do próprio Palácio foi divulgada pela Folha de São Paulo, que procurou saber o desfecho da história.