De olho nas eleições, petista tem buscado diminuir rejeição
Na tentativa de aproximar-se dos eleitores evangélicos, maior base de apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente Lula declarou que o PT “não pode acreditar na história de que os evangélicos e as evangélicas são como se fossem um gado”.
O petista chegou a propor a criação de um “momento evangélico” na TV e rádio do partido como uma forma de tentar reverter a forte rejeição à esquerda que hoje predomina no cenário evangélico. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Com a quebra da rejeição religiosa, Lula conseguiria mexer em uma das bases eleitorais mais sólidas de Bolsonaro.
No último fim de semana, o petista participou de um encontro com evangélicos e disse que assistiu a cultos no período em que esteve preso.
A postura de Lula já tem ganhado repercussão no meio religioso e despertado críticas. O pastor Silas Malafaia, por exemplo, comentou as declarações do petista e declarou à coluna Radar, da Revista Veja, que “a esquerda não engana mais a gente. Esse negócio de querer abrir Bíblia, levantar mãozinha, não funciona mais”. O pastor encerrou a fala dizendo que “Lula não vai enganar o povo evangélico “.