Líbano proíbe exibição de novo filme de Gal Gadot

De acordo com o portal Deadline, Morte no Nilo foi banido dos cinemas locais porque a atriz serviu o Exército de seu país

O governo do Líbano proibiu a exibição do filme Morte no Nilo, adaptação do romance policial de Agatha Christie que conta com a participação da atriz israelense Gal Gadot. Segundo o portal Deadline, o título foi banido dos cinemas locais porque a artista serviu o Exército de seu país por dois anos. Morte no Nilo será lançado no Oriente Médio neste fim de semana.

Em razão do vínculo de Gal Gadot com o Israel Defense Forces (IDF), o Líbano impedira a exibição de Mulher Maravilha, lançado em 2017. Na época, o país fez parte de uma campanha internacional para boicotar produtos israelenses.

Morte no Nilo é um dos poucos filmes dos Estados Unidos a receber permissão para ser exibido na China. Pequim iniciou uma cruzada contra Hollywood e resolveu proibir a exibição dos três longas-metragens lançados pela Marvel em 2021: Shang-Chi e A Lenda dos Dez Anéis, Eternos e Viúva Negra.

Nem mesmo o constante diálogo da Disney (proprietária da Marvel) com as autoridades chinesas impediu que os filmes fossem rechaçados. Pequim argumenta que as produções ocidentais disseminam valores contrários à cultura do país. Mas não é só isso. As críticas veladas ao regime de Xi Jinping atrapalhariam o projeto chinês de uniformização da sociedade.

“Os líderes chineses estabeleceram uma meta para que o país se torne uma potência cinematográfica até 2035”, disse Aynne Kokas, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia, ao portal Axios. O PCC permite a exibição de apenas 34 filmes estrangeiros por ano no país.

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