Justiça torna réu diretor da PRF por improbidade

MPF acusa Silvinei Vasques de uso indevido do cargo, com desvio de finalidade

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, tornou-se réu por improbidade administrativa. O pedido do Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro foi aceito pelo juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª vara federal.

Em 15 de novembro, o MPF apresentou a ação, com pedido de liminar, contra o diretor-geral da PRF pelo uso indevido do cargo, com desvio de finalidade, bem como de símbolos e imagem da instituição policial com o objetivo de favorecer um dos candidatos nas eleições presidenciais.

Liminarmente, o MPF pede o imediato afastamento do diretor de suas funções por 90 dias e, no mérito, a condenação pela prática dolosa de improbidade administrativa, por violar os princípios da Administração Pública.

Na decisão, o juiz lembrou que Silvinei Vasques está de férias até o dia 6 de dezembro e que vai ouvir a manifestação dele antes de decidir sobre o pedido de afastamento do cargo.

“Determino a expedição de mandado de citação da parte ré para oferecimento de defesa, no prazo de trinta dias. Após, voltem-me conclusos, inclusive para apreciação da medida cautelar requerida”, disse o magistrado na manifestação.

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