Justiça Eleitoral começa a fabricar novas urnas eletrônicas para ‘aperfeiçoamento’ do sistema

Planejamento inicial é entregar quase 220 mil novos equipamentos para as eleições do próximo ano

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou, na quinta-feira 4, que começou a fabricar novas urnas eletrônicas. De acordo com a Justiça Eleitoral, o trabalho ocorre como forma de “aperfeiçoamento” do sistema.

“Vai haver aperfeiçoamento no que a gente percebeu de problema em 2020”, afirma, segundo o site do TSE, o coordenador de tecnologia eleitoral do tribunal, Rafael Azevedo. “Mas, como a de 2020 foi o grande salto, foi muito exitosa, foi muito boa, não tem muito o que mudar, não tem por que mudar”, prosseguiu ele.

A produção das novas urnas eletrônicas usadas no sistema eleitoral brasileiro ocorre em Ilhéus (BA). Inicialmente, serão fabricadas 300 unidades até o fim deste mês. Para uso nas eleições municipais do próximo ano, o objetivo da Justiça Eleitoral é contar com 219.998 novas urnas, que deverão ser entregues até fevereiro.

Azevedo revela que a produção de mais urnas eletrônicas estava prevista para ocorrer antes das eleições gerais do ano passado. Conforme a equipe de comunicação do TSE, o projeto inicial era que as fabricações ocorressem em 2020. O cronograma, contudo, foi alterado em decorrência da pandemia de covid-19.

Eleições de 2024 com urnas eletrônicas de 2011

Apesar da previsão de quase 220 mil novas urnas eletrônicas, o TSE informa que as eleições de 2024 não serão realizadas apenas com os equipamentos a serem fabricados na Bahia. Nesse sentido, o tribunal informa que as urnas dos modelos 2013, 2015 e 2020 serão usadas no pleito. Além disso, os equipamentos de 2011 podem “eventualmente” aproveitados.

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