A Advocacia Geral da União (AGU) se pronunciou a respeito da indicação do general Joaquim Silva e Luna para a presidência da Petrobras e afirmou que não há irregularidades ou infrações legais na ação do presidente Jair Bolsonaro.
A declaração da AGU é resposta a determinação do juiz da 7ª Vara da Justiça Federal da 1ª Região, em Belo Horizonte, André Prado de Vasconcelos, que, na segunda-feira (22), havia dado 72 horas para a União se manifestar sobre o assunto. A decisão do magistrado foi motivada após um pedido de liminar feito pelos advogados Daniel Perrelli Lança e Gabriel Senra para impedir a saída do atual presidente e a posse do general.
O advogado Daniel Lança alega que houve desrespeito à lei das estatais, mas a Petrobras é empresa de capital misto. Ou seja: estatal e privado e indicar o presidente da companhia é uma prerrogativa do chefe do Executivo, que, obrigatoriamente, tem que passar pelo crivo do Conselho de Administração da Petrobras.