José (Juliano Laham) vai ser capaz de perdoar seus irmãos pela crueldade que fizeram no passado ao vendê-lo como escravo em “Gênesis”. O herdeiro de Jacó (Petrônio Gontijo) ainda surpreende ao dar uma lição em todos quando se reencontram, após um salto temporal de 7 anos, no momento em que o mundo será tomado pela escassez, algo já previsto pelo rapaz.
Analisando as palavras do Faraó, José conclui que Deus estipulou 7 anos de abundância e 7 anos de escassez, se tornando o maior homem de confiança do monarca, encarregado de liderar as atividades para fazer o Egito prosperar.
Quando chegam os anos difíceis, Jacó manda os filhos, exceto Benjamin (Marcus Bessa), para o Egito, com a finalidade de conseguir mantimentos, já que, graças ao José, a região vai ser a única que consegue se manter estável na crise.
Chegando no local, os herdeiros de Jacó vão até José, que logo os reconhece. O filho do pastor vai fingir normalidade, mas acusa os visitantes de serem infratores, pedindo que tragam o irmão menor como prova de que estão falando a verdade.
José se emociona com a presença de Benjamin e aproveita para anunciar, na frente de todos eles, sua verdadeira identidade. “Então disse José a seus irmãos: ‘Eu sou José! Meu pai ainda está vivo?’ Mas os seus irmãos ficaram tão pasmados diante dele que não conseguiam responder-lhe”. (Gn. 45:3).
O homem de confiança do Faraó vai pedir que cheguem mais perto e dispara: “Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito”. Todos permanecem sem reação, mas José insiste que os perdoou pelo passado, surpreendendo ao dar uma lição sobre o verdadeiro motivo que o levou a parar na região.
“Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês. Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita. Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes a vida com grande livramento”. (Gn. 45: 5.6.7)
Ganhando a atenção dos seus irmãos, José continua insistindo que não foram eles que o mandaram para lá, mas sim Deus, tornando-o, inclusive, ministro do Faraó, administrador de todo o palácio e governador oficial do Egito. Antes que possam trocar uma palavra, o herdeiro pede que levem Jacó até ele e se mudem para o local.
Benjamin é o que fica mais emocionado em descobrir que o irmão está vivo. Os dois trocam um abraço apertado e, em seguida, José beija também os outros irmãos, chorando com eles. Só depois do contato físico é que os herdeiros de Jacó conseguem ter uma conversa descente e se desculparem pelo que fizeram.