A comentarista política da Jovem Pan, Cristina Graeml deu uma dura resposta, durante análise de uma reportagem ao vivo da colega de jornalismo Luciana Verdolin.
A repórter apresentou as últimas notícias sobre o a polêmica entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, sobre o voto impresso eletrônico, cuja implementação foi recusada pelo congresso nacional.
Segundo Verdolin, haveria um descontentamento no congresso e no TSE, pois Bolsonaro ‘estaria insistindo em atacar o tribunal e em colocar em dúvida a segurança do processo eleitoral’.
Graeml, então, deu a resposta imediata, mostrando que a notícia e seus interlocutores estão equivocados pois distorcem os fatos.
“Essa conversa está toda desvirtuada, toda deturpada. O fato da PEC do voto impresso não ter passado no congresso não quer dizer que o congresso não queria. Na comissão especial do voto impresso ela já era dada como aprovada, até que ministros do STF, de forma inconstitucional e ilegal, estiveram presentes no congresso, reunidos com líderes partidários e, logo depois dessas reuniões, os líderes dos partidos começaram a substituir os integrantes da comissão e deu no que deu”, disse a jornalista lembrando ainda que a ação dos magistrados, por se tratar de ativismo político, era passíveis de abertura de processo de impeachment.
“O presidente está dando voz a milhões de brasileiros que não acreditam, não na urna eletrônica, mas no sistema eleitoral, pois há 25 anos não se respeita a Constituição, o princípio da moralidade, da transparência, pois não há um sistema de auditagem, de contagem pública de votos”, concluiu Graeml, lembrando que somente Brasil, Bangladesh e Butão, entre os países que possuem urnas eletrônicas, não imprimem um comprovante.
O certo é que Bolsonaro já afirmou que haverá eleição, que o resultado será respeitado e que será da forma como tem sido nas últimas décadas, ainda que ele insista que poderia ter sido diferente e haveria ainda mais transparência.