Janaina Paschoal não vê conexão entre cartão de vacina e joias

A professora de Direito acredita que o novo escândalo trará prejuízos para a direita

A ex-deputada estadual Janaina Paschoal comentou nas suas redes sociais que não concorda com a conexão que está sendo feita entre a prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, por suposta fraude em cartões de vacina e as investigações recentes sobre a venda de presentes recebidos pela Presidência.

Na visão dela, que é professora de Direito, a razão da prisão e as demais alegações feitas após o início das investigações a fazem ter dúvidas sobre a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para conduzir as investigações.

“Não concordo com a conexão estabelecida entre a referida venda e o caso dos cartões de vacina, os alegados ataques contra as instituições, propagação de fake news, etc. Por conseguinte, tenho sérias ressalvas quanto à competência do STF para conduzir as apurações”, escreveu ela no Twitter.

Janaina Paschoal, que atua como comentarista política na CNN, também lamentou que militares possam estar envolvidos nesse esquema de venda de joias e presentes caros recebidos por Bolsonaro.

“Com relação aos fatos em específico, é impossível deixar de reconhecer a pobreza humana, a miséria moral, a vergonha internacional, consubstanciadas na criação de verdadeira rede para venda de presentes presidenciais. Precisava disso? Mais, precisavam militares de elevada patente se sujeitar a isso?”, questiona.

Ela ainda vai propor para a direita que busque alternativas para as eleições de 2026 que sejam independentes, para evitar que a esquerda se mantenha no poder. Segundo ela, o novo escândalo envolvendo o ex-presidente trará um prejuízo “incalculável” para os direitistas.

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