Janaina critica editorial do Estadão que atacou Bolsonaro

Deputada questionou artigo que acusa o chefe do Executivo de liderar uma “campanha de difamação do Supremo”

A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP) criticou, em suas redes sociais, um editorial do Estadão nesta segunda-feira (2) em que a publicação do jornal afirma que “O Supremo Tribunal Federal (STF) está sob ataque”. No texto, intitulado “O papel do Supremo na democracia”, o veículo acusa o presidente Jair Bolsonaro de atacar a Suprema Corte.

Pelo Twitter, Janaina afirmou que o artigo do Estadão parece ter sido “escrito para outro país” e que o veículo de imprensa “perdeu a noção do ridículo”. A parlamentar diz ainda que a motivação para o texto seria o desespero para a volta do PSDB ao poder.

“O editorial do Estadão parece escrito para outro país! O desespero para a volta da era tucana é tal, que o jornal perdeu a noção do ridículo! O povo precisa defender o STF dos ataques? Quais ataques? Dizer que o STF soltou os presos pela Lava Jato e quer prender quem reclama?”, escreveu Janaina.

Em um artigo relativamente curto, de oito parágrafos, que aparentemente tem como premissa defender a Suprema Corte brasileira, o jornal usa o nome de Bolsonaro dez vezes, acusa o presidente de sonhar com um “ambiente caótico”, e diz que o chefe do Executivo lidera uma “campanha de difamação do Supremo”.

“Bolsonaro já se contentaria em ver no Brasil a mesma submissão de juízes ao chefe de governo que é vista hoje em países como a Hungria e a Venezuela”, escreve o jornal.

Em outro tuíte, feito também nesta segunda, mas alguns minutos antes da crítica direta ao Estadão, Janaina questionou de forma mais ampla a imprensa brasileira ao pedir uma explicação sobre o que significavam as manchetes que acusavam Bolsonaro de ter atacado o STF nas manifestações de domingo (1°).

“Eu gostaria que a imprensa explicitasse quais foram os ataques de Bolsonaro ao STF. As chamadas se referem a esses tais ataques, sem demonstrar. Os atos foram públicos! Como manipulam tanto a verdade? Isso não é jornalismo!”, completou.

COMPARTILHAR