Ditador da Venezuela desembarcou no Brasil na noite deste domingo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou nas redes sociais sobre a visita do ditador venezuelano Nicolás Maduro no Brasil, que inclui uma reunião bilateral com o presidente Lula (PT) no Planalto, nesta segunda-feira (29).
Sem escrever nenhuma palavra, Bolsonaro compartilhou um vídeo antigo do petista.
Na imagens, Lula respondia a críticas sobre suas posições, alinhadas a ditadores. Lula diz que não ficou mais “radical”, apenas mais “maduro”.
“Ninguém vai poder dizer que ele [Lula] não avisou – diz uma legenda colocada no vídeo.
Alguns instantes depois, Bolsonaro publicou um vídeo em que aparece ao lado do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, em março de 2019, em que falava sobre “fazer o possível para solucionar o problema da ditadura venezuelana”, citando ações “no combate à falta de liberdade, fome e ajuda humanitária em Rondônia, local de acolhimento de refugiados no Brasil”.
Em 2019, Bolsonaro, então presidente, editou uma portaria em que proibia a entrada de Maduro no Brasil com a justificativa de que os atos do atual regime “contrariavam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos”.
Enquanto “desfila” pelo território brasileiro com todas as honras de um chefe de Estado, o ditador venezuelano Nicolás Maduro é procurado há mais de três anos pela maior economia do mundo com uma recompensa milionária oferecida por informações que levem à prisão dele.
Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que estava oferecendo 15 milhões de dólares (R$ 75 milhões) como recompensa por informações que levassem à captura de Maduro. Além dele, o governo estadunidense também estipulou valores para a prisão de outros integrantes do alto escalão chavista.