Israel diz que matou comandante do aparato aéreo do grupo Hamas

Informação foi divulgada pelo Exército israelense neste sábado

O Exército de Israel afirmou neste sábado (14) que matou o principal comandante da força aérea do grupo terrorista Hamas, Merad Abu Merad, que vinha sendo apontado como um dos responsáveis ​​por dirigir a infiltração do último sábado (7) que deflagrou a guerra.

Segundo um porta-voz do Exército israelense, aviões de guerra de Israel realizaram ataques em grande escala em toda a Faixa de Gaza, incluindo um ponto “onde havia dezenas de alvos terroristas do Hamas e agentes terroristas de Nukhba”, uma unidade de elite das Brigadas Al-Qassam, que é considerada uma das principais forças que há uma semana lideraram a infiltração terrestre em Israel.

Ainda de acordo com o representante militar, “dezenas de terroristas” morreram no ataque, ao qual se somou outra ofensiva aérea na manhã deste sábado contra o quartel-general de operações de onde o Hamas geria as ações aéreas do grupo, como os ataques com drones ou mesmo a movimentação de milicianos que conseguiram entrar em Israel com parapentes.

Nos ataques contra esta posição, jatos de combate israelenses mataram Merad Abu Merad, que era o chefe do aparato aéreo do Hamas em Gaza, e que foi o grande responsável por dirigir os terroristas durante o massacre do último sábado, quando o Hamas lançou uma ofensiva terrestre, marítima e aérea contra Israel que pegou o país desprevenido e desencadeou a guerra.

Os bombardeios noturnos ocorreram enquanto continuavam a soar alarmes por conta do lançamento de projéteis da Faixa em direção às comunidades israelenses vizinhas, enquanto Israel acumula tropas no perímetro do enclave e há notícias de que uma operação de incursão terrestre poderia ser iminente.

As tropas israelenses começaram nesta sexta a fazer incursões localizadas para encontrar os pelo menos 130 reféns dentro de Gaza e, segundo a imprensa israelense, teriam encontrado corpos de alguns deles. Cerca de 1.400 pessoas foram mortas em Israel e mais de 3.400 ficaram feridas.

Fonte: EFE

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