Invasão da Ucrânia: Vice dos EUA ameaça Rússia com sanções

Kamala Harris prometeu “mirar” em instituições financeiras do país

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, prometeu uma dura reação contra a Rússia caso o país decida invadir a Ucrânia. Em discurso na Conferência de Segurança, em Munique, na Alemanha, nesta sábado (19), Kamala afirmou que os EUA e os principais países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) irão impor sanções inéditas ao Kremlin.

“Vamos mirar nas instituições financeiras e nas principais indústrias. Estamos prontos para responder a uma possível invasão”, afirmou.

Kamala também reiterou que os EUA estão abertos a uma solução diplomática, mas afirmou que a Rússia está se negando.

“Como disse o presidente Joe Biden, os EUA, nossos aliados da Otan e nossos parceiros têm estado e estão abertos a diplomacia séria. Entretanto, a Rússia diz estar aberta a conversar, mas suas atitudes não condizem com suas palavras. Moscou segue negando a diplomacia”, disse a vice-presidente americana.

BIDEN PREVÊ INVASÃO NOS PRÓXIMOS DIAS

Em pronunciamento realizado na noite desta sexta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou sobre tensão entre a Rússia e a Ucrânia. Ele afirmou que está convencido de que o presidente russo, Vladimir Putin, irá invadir a Ucrânia nos próximos dias.

As declarações foram feitas ao conceder uma entrevista coletiva na Casa Branca. De acordo com Biden, a invasão começaria pela capital ucraniana, Kiev.

“Temos razões para acreditar que as forças russas estão planejando e pretendem atacar a Ucrânia na próxima semana, nos próximos dias. Acreditamos que eles terão como alvo a capital da Ucrânia, Kiev – uma cidade de 2,8 milhões de pessoas inocentes”, apontou.

O presidente dos EUA também disse que irá continuar apoiando a Ucrânia, mas afirmou que não pretende enviar tropas americanas ao país.

“Os Estados Unidos e nossos aliados também estão preparados para defender cada centímetro do território da Otan de qualquer ameaça à nossa segurança coletiva. Também não enviaremos tropas para lutar na Ucrânia, mas continuaremos a apoiar o povo ucraniano”, destacou.

Após suas declarações, Biden foi questionado sobre a razão para acreditar nessa invasão.

“Temos uma capacidade significativa de inteligência”, ressaltou.

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