Dani Gonçalves foi atacada quando chegava em casa, no Paraná
A influenciadora Dani Gonçalves, de 32 anos, está internada na UTI de um hospital em Londrina, no Paraná, após ser atacada com golpes de facão pelo ex-namorado. O ataque ocorreu na última terça-feira (9), na Vila Casoni, área central da cidade.
De acordo com a Polícia Civil, Dani estava chegando em casa de carro quando foi surpreendida por Gabriel Favero, que desferiu golpes de facão em seu rosto e braço. Antes disso, ele estourou o vidro do lado do motorista, onde estava a vítima.
“Na hora, ele cortou o rosto dela. Ela pegou e colocou o braço na frente, pra se proteger, e tentou mudar de banco, passar para o outro lado. E ele com o facão [efetuando os golpes]”, contou a mãe da influenciadora ao G1.
O agressor fugiu logo em seguida, mas nesta quinta (11), a polícia o encontrou em uma clínica psiquiátrica na Zona Rural de Maringá. Ele foi levado para a 9ª Subdivisão Policial (SDP) da cidade. A Justiça determinou a prisão temporária, que vale por 30 dias.
Dani foi socorrida às pressas e levada ao Hospital Universitário (HU) de Londrina. Ela já passou por uma cirurgia, e o estado de saúde é considerado estável.
A influenciadora e o agressor viveram um relacionamento por cerca de oito meses, mas ele não se conformou com término. Segundo a mãe de Dani, a filha voltou ao Paraná recentemente, após ter morado em Goiânia por cinco anos.
Carla Gomes, delegada responsável pela investigação, apurou que Gabriel monitorou os passos da vítima antes de esfaqueá-la.
“Ele esteve no local de trabalho dela antes de tentar matá-la. O suspeito estacionou o carro em um supermercado próximo, ficou uma hora dentro do veículo aguardando ela sair. Antes de chegar em casa, a vítima passou em uma loja, e ele sempre atrás. Na frente da residência, onde tudo aconteceu, pegou o facão, quebrou o vidro do carro dela e deu os golpes de facão”, relatou.
A defesa do agressor alega que ele tenha surtos psicóticos, que resultam em um comportamento agressivo.
“Ele já esteve internado em tratamento, inclusive encaminhamos laudos à polícia comprovando esses problemas. Em relacionamentos passados, ele se apaixona, mas não admite o término. Não precisa ficar trancado em uma cadeia, mas de tratamento psicológico em estabelecimento penal adequado, como é o caso do Complexo Médico Penal”, disse o advogado João Batista Cardoso.