Iludido pensando que tem voto para ser presidente da república, Pacheco diz que precisa conter “extremismo”

Presidente do Senado disparou indiretas ao governo do presidente Jair Bolsonaro durante convenção do PSD

Foi adotando um tom que já parece o de um pré-candidato ao Palácio do Planalto no próximo ano, que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), discursou durante a convenção de seu novo partido, em Brasília (DF), na quarta-feira (24). Apesar de evitar confirmar sua pré-candidatura, Pacheco lançou mão de diversas falas críticas, endereçadas ao presidente Jair Bolsonaro e a seus apoiadores.

Em determinado momento, por exemplo, Pacheco disse que, “embora alguns tenham sugerido que não houvesse eleição, o que foi prontamente repudiado, as eleições acontecerão”. Na fala, o presidente do Senado ainda disse que amar o país “não é só colocar camisa brasileira”, fazendo referência à indumentária utilizada com frequência nas manifestações pró-Bolsonaro.

“Amor ao Brasil não é só colocar camisa brasileira e sair xingando o STF e o Congresso. Amar o Brasil é respeitar o que é diferente”, disse.

Pacheco ainda disparou outras declarações críticas encaradas como “indiretas” ao governo atual, como a citação de que existem problemas que, segundo ele, seriam “evitáveis” se “fizéssemos da política aquilo para o que ela existe”.

O presidente do Senado disse ainda que é necessário conter o que chamou de “extremismo”.

“O que estamos vivendo no Brasil hoje são diversos problemas que seriam plenamente evitáveis se fizéssemos da política aquilo para o que ela existe, que é buscar solução para a vida das pessoas. Estamos vivendo o radicalismo, o extremismo e a política da discórdia, que estão acabando com o Brasil, e precisamos conter isso”, destacou.

Apesar da postura, Pacheco evitou confirmar oficialmente sua pré-candidatura à Presidência da República em 2022. Entretanto, o político afirmou que, nas eleições do próximo ano, estará “de corpo, alma, mente e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil”.

“O Brasil, nesse instante, não precisa de candidato à Presidência da República, como muitos estão se apresentando. O Brasil precisa de homens e mulheres cientes de suas próprias responsabilidades neste ano de 2021, para enfrentar os problemas reais”, finalizou.

Opinião: Mesmo não acreditando em pesquisas realizadas pela velha mídia, que também é totalmente de esquerda, o senhor excelentíssimo senador, nem sequer aparece nestas pesquisas. E quando seu nome ainda é avaliado, ele pontua no 0,1%. Melhor pra ele é esquecer isso de vez. Não tem chance alguma.

Por Gleyson Araújo | Portal Cidade News

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