Homeschooling não é prioridade, diz Pacheco

Texto passou com folga na Câmara dos Deputados

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisou a base aliada do governo que o projeto que legaliza o homeschooling não é prioridade. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 264 votos a favor e 144, contra. Aliados do governo criticaram uma mudança no projeto original, segundo a qual pais precisam ter ensino superior para adotar o homeschooling.

Segundo Pacheco, a Casa tem “outras prioridades”. Dessa forma, a medida segue para a Comissão de Educação, Esporte e Cultura do Senado, onde deve enfrentar as primeiras resistências. Composto de opositores do Executivo em sua maioria, o colegiado informou não haver consenso sobre o homeschooling.

A ideia da oposição é atrasar a tramitação do texto. Caso seja aprovada pela comissão, a medida vai a plenário. Se sofrer modificações, retorna à Câmara. Como o projeto nasceu na Câmara, a palavra final caberá aos deputados.

O homeschooling é uma das bandeiras de campanha do presidente Jair Bolsonaro. Em linhas gerais, ele autoriza a prática do ensino domiciliar. Antes da pandemia de coronavírus, quase 8 mil famílias optavam pelas aulas em casa. Atualmente, essas famílias estão sujeitas à vigilância do Conselho Tutelar.

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