O americano Jeremy Lee Pauley, de 40 anos, foi preso na Pensilvânia, nos EUA, após supostamente tentar comprar restos humanos roubados de uma mulher no Facebook
O suspeito teria desembolsado US$ 4.000 (cerca de R$ 20,7 mil) por partes do cadáver de Candace Scott. Segundo a polícia, os órgãos eram de um necrotério que mantinha parceria com a Universidade do Arkansas.
No entanto, os restos humanos incluíam meia cabeça, uma cabeça inteira, três cérebros, um coração, um fígado, um pulmão, dois rins, uma pélvis feminina, um torso com mamilo e quatro mãos.
O homem é conhecido por adquirir vários ossos e dentes que ele restaura e revende na loja dele, a The Grand Wunderkammer, que vende itens “estranhos e incomuns” ao público e a museus. Algumas das compras de Pauley para o local incluíram “antiguidades” da pélvis e crânios “muito antigos” de crianças.
O vendedor estava preparado para receber o carregamento que seria de Candace na Pensilvânia, mas a polícia interceptou os restos mortais enquanto eles estavam em trânsito.
Uma investigação do caso começou em 14 de junho, quando a polícia recebeu uma denúncia sobre a atividade suspeita do americano e das coleções dele. Na última quinta-feira, 19, a prisão ocorreu, mas o homem foi liberado sob fiança de US$ 50 mil (R$ 259,4 mil).
Os oficiais ficaram surpresos com a descoberta, e o promotor do distrito de Cumberland afirmou que essa é a investigação mais bizarra que encontrou nos 33 anos em que exerce a profissão. “Justamente quando eu acho que já vi de tudo, um caso como este vem à tona”, disse.
A pessoa que ligou para a polícia disse que foram encontrados “vários” baldes de restos humanos no porão de Pauley. Mais tarde, os investigadores recuperaram esses conteúdos, que incluíam cérebros, corações, fígados, pele e pulmões humanos.
Uma porta-voz da Universidade do Arkansas disse que os restos mortais vendidos a Pauley foram doados ao setor de ciências médicas da escola, mas depois foram roubados do necrotério por um funcionário.”Respeitamos muito aqueles que doam seus corpos e estamos chocados que tal pensamento possa acontecer”, afirmou.
As coleções bizarras do entusiasta de ossos lhe renderam quase 6.000 seguidores no Facebook, que agora se perguntam o que acontecerá com o proprietário da The Grand Wunderkammer.
Um fã do vendedor escreveu numa rede social: “Calma, você tem um exército maior de apoiadores do que pensa, meu amigo”. Outros comentaram que “ainda amam e apoiam” Pauley e “apreciam tudo” que ele faz pela “comunidade de esquisitices”.