Não conheço ninguém que não goste do histriônico Cabo Daciolo
Fez bonito nas eleições de 2018, ficando em 6º lugar à frente do bilionário Henrique Meirelles (MDB), do veterano senador Álvaro Dias (POD) e de Marina Silva (Rede). No seu estado, Rio de Janeiro, ficou em 4º, à frente do ex governador de SP, Geraldo Alckmin, que contava com a maior coligação partidária e um caminhão de recursos financeiros.
Feitos com simplicidade, seus vídeos viralizaram e fez a alegria de eleitores e humoristas. Durante a campanha Daciolo, um nacionalista de carteirinha, confundiu a brasileiríssima Havan com alguma multinacional americana (pelo uso da Estátua da Liberdade nas entradas da lojas) e fez declarações como “meu irmão, quando for presidente, vou tirar uma por uma”.
Recentemente essas declarações voltaram a repercutir e o bem-humorado proprietário da rede de lojas, conhecido popularmente como ‘Véio da Havan’, tirou de letra dizendo que os comentários de Daciolo são marketing positivo para a empresa e que ambos, tanto a Havan quanto Daciolo, ganhavam visibilidade com essa polêmica. Ainda pediu que o ex-candidato à presidência o marcasse em suas redes sociais, quando fizesse algum comentário sobre as estátuas, porque gostaria de compartilha-las.
A verdade é que Luciano Hang está nas nuvens.
Sua ida à CPI – preparada por Renan Calheiros e associados para destruir sua imagem – teve efeito contrário, Hang saiu fortíssimo para uma vaga no senado por Santa Catarina, deu aula de empreendedorismo aos senadores e ainda sapecou um comercial da Havan, de graça, que foi exibido por quase todas as redes de TV do país.
A verdade é que tanto Hang quanto Daciolo, cada um a seu estilo, são dois mestres na arte do marketing pessoal.