O jornalista esquerdista Guga Noblat foi mais um que, sem noção, engrossou o coro dos colegas lacradores que, durante análise da ação conjunta do BOPE e da PRF contra o tráfico no Rio de Janeiro, ‘citou com descontentamento’ a ausência de policiais mortos em combate.
“Foi uma operação bruta, uma chacina, uma operação burra e estúpida que levou à morte de 24 pessoas, nenhum deles da PM ou da Polícia Rodoviária Federal, que participou dessa operação”, disse o blogueiro, que ainda lamentou que as ações não sejam feitas em áreas de milícias.
O comentário deixou o jornalista Adrilles Jorge, que participava da bancada, indignado: “PM tem que morrer também? Que absurdo!”
Noblat, entretanto, insistiu na narrativa, e acabou levando outra dura resposta da analista política Zoe Martinez.
“Cabe à polícia tentar prender esses bandidos e, quando estavam subindo o morro, foram recebidos a tiros. Quando você é recebido a tiros, você tem que fazer alguma coisa pra proteger a sua vida, ou você prefere a vida de um bandido?”
Na sequência, Adrilles comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de uma liminar assinada pelo ministro Edson Fachin, em junho de 2020, proibindo a realização de ações policiais nos morros cariocas durante o período de pandemia”.
“Isso é um desaforo à condição social de quem é dominado pelo tráfico, um desaforo a famílias que perdem inúmeros filhos pelo tráfico de drogas… E é claro que as pessoas tem medo da polícia, porque se entra a polícia lá, acontece uma guerra em que os criminosos usam a população local como escudo”.