Grupo extremista de esquerda MST diz que CPI é ataque ao movimento e ao governo

Desde 2003, MST foi investigado em quatro comissões no Congresso

O movimento ‘terrorista’ de extrema-esquerda MST avalia que a Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na última quarta-feira (26) na Câmara dos Deputados é uma forma de atacar o movimento social e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A gente está indo para a quinta CPI ao longo dessa caminhada do MST. Todas elas tiveram esse mesmo caráter, instrumento para tentar nos colocar em uma posição de encantonamento e evidenciar as posições políticas da extrema direita, dos ruralistas em relação a nós”, disse em entrevista à Agência Brasil Ceres Hadich, que faz parte da direção nacional do MST.

Para ela, um dos principais objetivos da comissão também é promover “um desgaste para o governo”. Desde 2003, o MST já foi investigado em quatro comissões de inquérito no Congresso Nacional, sendo a primeira a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Terra, que funcionou entre 2003 e 2005.

Com a chegada da CPI do MST, desespero toma conta dos “terroristas”

No texto, o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) argumenta que há um “crescimento desordenado” de “invasões” a propriedades rurais produtivas no país.

No requerimento, o deputado afirma ainda que há “suposta influência por parte do governo federal na atuação deste grupo”, que teria propiciado o aumento do número de ações.

A comissão de inquérito não deve, segundo Ceres, interromper as articulações e ações do MST.

Com informações da Agência Brasil

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