Ação acusava 11 deputados de incitar atos contra os Três Poderes
O deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) foi alvo de um processo que pedia a suspensão de sua posse por conta de uma fake news divulgada por um ativista de esquerda.
De autoria do Grupo Prerrogativas, a liminar anexou no processo o print falso que dizia que o parlamentar havia convocado os manifestantes para o ato em Brasília no dia 8 de janeiro.
Porém, o vídeo em questão foi gravado durante a campanha do segundo turno, quando Nikolas esteve em Imperatriz, no Maranhão, pedindo votos para Jair Bolsonaro.
“O vídeo é da minha ida ao Nordeste, e não tinha nem o resultado das eleições. Como eu poderia estar convocando para os atos do dia 08?”, esclareceu o parlamentar.
E continuou: “Isso é pra vocês perceberem como a mídia e advogados ativistas de esquerda, através de uma mentira, conseguem infernizar a sua vida”.
O político de 26 anos declarou ainda que está não foi primeira, nem a última vez que tentaram desgastar sua imagem com informações falsas.
“E sei que haverá momentos que até pessoas que me apoiam, colocarão em xeque meu caráter por conta de pressão midiática e manchetes mentirosas. Mas saiba que eu permanecerei firme e a verdade prevalecerá”, garantiu.
Nikolas Ferreira era um entre onze deputados eleitos que quase perderam seus mandatos. Além dele, o Grupo Prerrogativas denunciava os deputados Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), João Henrique Catan (PL-MS), Rafael Tavares (PRTB-MS), Carlos Jordy (PL-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB).