Doses contra doenças como Covid-19, meningite, pneumonia, HPV, sarampo, caxumba e rubéola teriam sido afetadas
Como se não bastassem as 10,9 milhões de vacinas incineradas neste ano por causa da perda do prazo de validade, o governo Lula (PT) também tem deixado estados sofrerem com a falta de imunizantes. Ao todo, de acordo com um levantamento da coluna de Tácio Lorran, do site Metrópoles, 11 estados e o Distrito Federal relataram falta de vacinas.
No rol das unidades federativas desabastecidas estão: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Entre os imunizantes em falta estão, por exemplo, doses contra doenças como Covid-19, meningite, pneumonia, HPV, sarampo, caxumba e rubéola.
Ao longo deste ano, três outros estados chegaram a relatar desabastecimento: Acre, Maranhão e Rio de Janeiro, mas eles indicaram que a situação atualmente estaria normalizada. Já na Bahia, Ceará e Espírito Santo, não foram relatados episódios de falta de vacinas.
O desperdício de vacinas, porém, não deve ficar restrito às doses já incineradas. Isso decorre do fato de que o estoque do Ministério da Saúde armazena nada menos que outras 12 milhões de doses que já venceram, mas que ainda não foram destruídas.
Questionadas sobre quais vacinas estariam faltando, 11 das 12 unidades federativas com desabastecimento disseram não ter imunizante contra a varicela, doença chamada popularmente de catapora. Apenas São Paulo relatou não ter problema com o imunizante, enquanto o Distrito Federal disse substituí-lo pela vacina tetraviral, que previne varicela, sarampo, caxumba e rubéola.
O Paraná, por sua vez, relatou não ter imunizantes contra a Covid-19 para crianças, enquanto que seis estados e o Distrito Federal disseram não possuir vacina contra febre amarela. O DF também afirmou, junto com Pará e Tocantins, que não conta com a imunização contra o HPV – vacina que previne câncer de colo de útero, de vulva, de vagina, de pênis, de orofaringe e do canal anal.
Já a vacina tríplice bacteriana (DTP), que protege contra difteria, tétano e coqueluche, está em falta em cinco estados e no Distrito Federal. A dTpa acelular, que também protege contra difteria, tétano e coqueluche, está em falta em Mato Grosso, na Paraíba, em Santa Catarina e em Tocantins. Por fim, a tríplice viral, que previne sarampo, caxumba e rubéola, está ausente no DF.