Alvo de três operações da Polícia Federal, Hélder Barbalho (MDB) corre o risco de ser denunciado e processado
A semana que abre os depoimentos na CPI da Covid-19 no Senado promete fortes emoções para o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).
O emedebista é acusado de ter feito compras superfaturadas para combater a pandemia e já foi alvo de três operações da Polícia Federal em 2020, autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na Operação Para Bellum I, Barbalho teve celular e computadores apreendidos. A degravação de suas conversas pelo WhatsApp mostrou negociações nada republicanas.
Com o empresário André Felipe Oliveira, dono da empresa SKN, acertou a dispensa de licitação para a compra de 400 respiradores mecânicos por R$ 50,4 milhões.
Os 400 respiradores comprados na China chegaram a Belém imprestáveis para uso. Oliveira foi preso, assim como o chefe da Casa Civil do governo, e os secretários de Saúde e de Transporte.
Com Peter Cassol, secretário adjunto da Saúde, a Polícia Federal apreendeu 745 mil reais escondidos dentro de um recipiente de cozinha.
Barbalho indicou seu vice, Lúcio Valle, para o Tribunal de Contas dos Municípios. Caso perca o cargo, quem assumirá o governo será o presidente da Assembleia Legislativa, Francisco Silva, o Chicão.