Advogados das big techs debateram regulação das mídias sociais em audiência com a Suprema Corte
Em audiência com o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (28), representantes das chamadas big techs, como Google, Facebook e YouTube, debateram a regulação de conteúdos das mídias sociais. Na ocasião, as empresas defenderam que “aumentar a responsabilidade civil das plataformas não é uma chave para uma internet mais segura” e que seus “modelos de negócios não se sustentam no extremismo”.
A declaração é do advogado da Google, Guilherme Sanchez. De acordo com ele, “não se pode responsabilizar diretamente as plataformas pelo conteúdo criado pelas pessoas na internet”, como se elas próprias fossem autoras das publicações que exibem. Caso contrário, isso provocaria um dever de monitoramento de “todo conteúdo produzido pelas pessoas” e levaria a eliminação de “qualquer discurso minimamente controverso”.