Gilmar Mendes defende que o Brasil implante sistema semipresidencialista

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, se mostrou contrário ao impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro. Segundo ele, o caminho seria “construir consenso”.

Para o ministro, esse caminho seria a aprovação de um “semipresidencialismo onde o presidente teria um papel, seria eleito, mas a função governativa poderia ser de um primeiro-ministro”:

“Não vejo como, nesse ambiente, de crise tão profunda, possamos aprofundá-la com novos dissensos, disputas, e coisas do tipo” — disse Gilmar Mendes em entrevista ao jornal Valor Econômico.

“Dos quatro presidentes eleitos, Fernando Henrique e Lula foram os únicos que terminaram os mandatos. Eu tenho discutido se não seria o momento de melhorarmos o sistema eleitoral, se nós não poderíamos, com a redução dessa base partidária imensa, pensar em um semipresidencialismo, onde o presidente teria um papel, seria eleito, mas a função governativa poderia ser de um primeiro-ministro” — apontou o magistrado.

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