Jornalista sugeriu que Corte sente-se suprema e defendeu que temas como esse devem ser decididos pelo Legislativo
O jornalista Alexandre Garcia teceu críticas à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar o aborto de bebês de mais de cinco meses por meio da assistolia fetal, em casos de estupro, de anencefalia e de perigo para a saúde da mãe. O comunicador frisou tratar-se de “assassinato”, citou trechos da Constituição e do Código Civil, e defendeu que decisões como essa devem ser tomadas pelos Legisladores, eleitos diretamente pelo povo.
“Um bebê cinco meses, embora super prematuro, tem chance de vida em um bom hospital com boa assistência. O assassinato é chamado pelo eufemismo de assistolia fetal, ou seja quando se interrompe a sístole, o momento em que o coração empurra o sangue. Dá-se uma injeção de cloreto de potássio (KCl), para isso. E eu lembro que o inciso 47 do artigo 5º da Constituição diz que não haverá pena de morte. O artigo 2º do Código Civil diz que são garantidos os direitos do nascituro desde a concepção. O artigo 5º também assegura o direito à vida”, escreveu, em coluna no Gazeta do Povo.