Fux põe “lenha na fogueira”, diz que independência entre Poderes não significa “impunidade” e gera instabilidade monstruosa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou, nesta segunda-feira (2), que a independência entre os Poderes não significa “impunidade”.

Ele destacou que o relacionamento entre Executivo, Legislativo e Judiciário pressupõe “freios e contrapesos”, sempre observando os princípios constitucionais. “Porém, harmonia e independência entre os poderes não implicam impunidade de atos que exorbitem o necessário respeito às instituições” disse, no discurso de reabertura da Corte.

Neste domingo (1º), quando houve manifestações em favor da impressão do voto eletrônico, Bolsonaro voltou a afirmar que “sem eleição limpa, não haverá eleição”.

Na ocasião, ele também reclamou da interferência dos ministros do STF, que têm feito reuniões com parlamentares e persuadido os congressistas a votarem contra a PEC do voto eletrônico; o que configura interferência entre poderes.

Cabe uma reflexão para o ministro Fux no sentido de verificar de onde estão vindo atos que exorbitam o necessário respeito às instituições. A resposta pode estar bem próxima dele…

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