Fotógrafo passa 12 dias vivendo com povos isolados no Equador e faz imagens incríveis

Apesar do mundo estar praticamente todo globalizada e interligado, muito por conta da Internet, que veio para acabar de vez com as fronteiras culturais, alguns lugares permanecem intocadas. E nessas localidades, vivem ainda algumas sociedades que não foram totalmente influenciadas pelo mundo “externo”. Esses povos isolados do resto do planeta, vivem de acordo com suas próprias culturas e costumes, o que pode ser um tanto quanto estranho ou até mesmo assustador para nós. Porém, é simplesmente incrível ver como essas civilizações se mantêm agarradas às suas raízes culturais mesmo depois de tanto tempo.

E um desses grupos é o Huaorani, que vive nas selvas ao leste do Equador. Trata-se de aproximadamente 4 mil pessoas, que se alimenta basicamente de macacos, que são caçados com o uso de agulhas envenenadas, lançadas a partir de armas de sopro.

Assim como outros indígenas, os Huaorani vivem com pouquíssimas roupas, à exceção de tangas, e possuem várias características incríveis e peculiares.

Por exemplo, os integrantes desta civilização possuem os pés totalmente diferentes do resto da humanidade. Eles são consideravelmente tortos, o que faz com que sejam mais convenientes para subir em árvores e perseguir de perto os macacos.

Durante muitos anos, esses nativos equatorianos viveram de acordo com sua cultura, totalmente intocados pela civilização externa. Infelizmente, ao longo das últimas décadas eles vêm sendo muito afetados pelo desmatamento, que força os Huaorani a entrarem cada vez mais nas profundezas da floresta.

Recentemente, o fotógrafo britânico Pete Oxford passou 12 dias vivendo entre os Huaorani, nas proximidades do Rio Napo, um rio que deságua no Amazonas.

Durante sua estadia entre o povo indígena, ele fez várias fotografias incríveis, que você confere ao longo desta matéria. “Os Huaorani são povos da floresta que vivem em harmonia com seu ambiente natural. Hoje, eles enfrentam o perigo das mudanças radicais em sua cultura tradicional, pois a produção de petróleo começou a se aproximar do seu território”, escreveu o fotógrafo, cujo trabalho ajuda a chamar atenção para o perigo enfrentado por esta civilização isolada.

Vale ressaltar que, apesar de viverem da caça, este povo indígena não representa nenhum risco para o ecossistema. O Equador possui cerca de 300 espécies de macacos em suas florestas, e nenhuma delas está ameaçada de extinção.

Proteger os Huaorani é um dever levado muito a sério pelo governo do Equador, e só nos resta torcer para que eles possam continuar sobrevivendo e mantendo acesa sua cultura e suas tradições milenares.

Fonte: Mistérios do Mundo

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