Forças Armadas farão apuração paralela com 385 urnas

Segundo técnicos, essa amostragem garantiria 95% de confiabilidade

Com o objetivo de fiscalizar o processo eleitoral, técnicos das Forças Armadas tomaram a decisão de investir em uma proposta de conferir, em tempo real, a totalização dos votos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são da Folha de S.Paulo.

O projeto visa levar militares para seções eleitorais espalhadas pelo país, a fim de que eles tirem fotos do QR Code dos boletins de urna para que o Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, faça um trabalho paralelo de contagem dos votos.

Forças Armadas não farão apuração paralela, diz TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou uma nota à imprensa nesta segunda-feira (12), negando que tenha alterado qualquer protocolo de apuração de votos, ou “qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados”.

A Corte se manifestou para rebater manchete da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (12), garantindo que os militares fariam sua “apuração paralela” em 385 urnas, aumentado a possibilidade de contestação do resultado das eleições.

“O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos BUs (boletins de urna), ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral”, informou a Corte eleitoral em nota.

“Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas.”

COMPARTILHAR