O alto escalão das Forças Armadas está profundamente irritado com a Polícia Federal.
Os militares, porém, só se expressam na condição de anonimato. Ninguém ainda assume nada.
A tendência é a pressão aumentar.
O alto escalão das Forças Armadas está profundamente irritado com a Polícia Federal.
Os militares, porém, só se expressam na condição de anonimato. Ninguém ainda assume nada.
A tendência é a pressão aumentar.
Um texto publicado no site O Antagonista revela exatamente o que está acontecendo na caserna:
“Fontes ligadas ao alto escalão das Forças Armadas expressaram, em condição de anonimato, um profundo descontentamento com a condução das investigações da Polícia Federal (…).
Segundo essas fontes, que fizeram circular recados na imprensa, há uma crescente tensão entre membros das Forças Armadas e a Polícia Federal, exacerbada nas últimas semanas devido aos desdobramentos do inquérito que investiga ações de Jair Bolsonaro, ex-integrantes de seu governo, e membros da caserna.
O principal ponto de irritação entre os militares seria a maneira como as informações referentes ao envolvimento de membros das Forças Armadas estão sendo reveladas pela imprensa que contribuiria para um desgaste da imagem das Forças perante a opinião pública.
Há reclamações quanto à falta de acesso à íntegra das investigações, conduzidas sob sigilo, o que, segundo os militares, impede uma adequada defesa ou posicionamento institucional sobre os fatos.
A situação é ainda mais complicada pela existência de militares atualmente sob prisão preventiva relacionadas ao inquérito. Há uma pressão considerável dentro da própria estrutura militar para que haja justificativas claras e convincentes por parte do comando das Forças sobre essas detenções, especialmente considerando que os indivíduos envolvidos ainda não foram formalmente condenados pela Justiça”.
Fonte: JCO