O deputado paranaense saiu em defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) fez um discurso firme sobre a prisão do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, preso em 3 de maio por supostamente fraudar cartões de vacinação.
Cid esteve na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, nesta terça-feira (11), para esclarecer se ele desejava aplicar um golpe contra o governo Lula.
Preso pela questão do cartão de vacina, Cid teve documentos em sua casa e mensagens de emails e em aplicativos de mensagens instantâneas examinados pela Polícia Federal a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Barros entende que ele foi vítima de um plano contra Bolsonaro e que só há um motivo para que um pedido de prisão preventiva contra um militar dure tanto tempo. Por isso, o parlamentar acusou Moraes e o atual governo de praticar o chamado “pesca de provas”.
“Sabe por que vossa excelência está preso? Vossa excelência só está preso porque não é traficante, se fosse, já teriam te soltado”, declarou.
O parlamentar paranaense citou um inquérito em que ele, Bolsonaro e Mauro Cid são investigados por Moraes. Processo este que ele chamou de “estômago de elefante”, por conter várias pessoas com as mais diferentes acusações.
Depois de mostrar que ele não cometeu o crime do qual Moraes o acusa, Barros defendeu Mauro Cid e se colocou contra a manutenção da prisão preventiva.
“Não é minimamente razoável que uma pessoa esteja presa há 70 dias por falsificação de documento. Não é possível que alguém, em sã consciência, acha normal que ele siga preso de forma preventiva. Essas prisões são torturas”, declarou.