Celeste Fishbein era babá e estava em um kibutz, quando desapareceu. Família foi informada pelo Exército de Israel
Filha de uma brasileira, a israelense Celeste Fishbein, de 18 anos, está entre os 120 reféns pelo Hamas em Gaza.
A família disse que recebeu a informação do Exército de Israel, depois que uma mostra de DNA não identificá-la entre os mais de 1,3 mil mortos pelo ataque do grupo terrorista ocorrido no dia 7 de outubro.
Oficiais disseram à família que a jovem estaria em Gaza, segundo a localização indicada pelo seu celular.
Celeste é filha de uma família de judeus brasileiros que vive em Israel. Ela era babá e trabalhava em um kibutz onde vivia em Beeri, uma comunidade agrícola com 900 moradores.
A mãe e as avós da jovem, nascidas em Guaratinguetá (SP), viviam em outro kibutz na região de Gaza, depois de terem saído do Bom Retiro, na capital paulista.
Desaparecimento
No dia da invasão, Celeste estava na casa do namorado. Ela chegou a mandar uma mensagem para a mãe e depois não fez mais contato.
“Minha irmã, minha mãe e o meu sobrinho, irmão de Celeste, ficaram no bunker sem água e luz por 24 horas. Eles escutaram aterrorizados o Hamas tentando invadir o local. Um horror”, relatou o guia turístico Mario Fishbein, de 67 anos, tio de Celeste.
“Eles só saíram de lá quando surgiu uma patrulha israelita de resgate.” Eles foram resgatados pelo exército israelense 20 horas depois do ataque.
Filha de uma família de judeus brasileiros, Celeste Fishbein está entre os 120 reféns do grupo terrorista Hamas, segundo o Exército de Israel
Mario Fishbein também contou que a família chegou a manter contato com Celeste pelo WhatsApp até por volta de 11h20, do sábado 7, quando parou de responder. O namorado da garota também está desaparecido. “Mas, depois, perdemos contato com ela e a minha família foi resgatada”, disse.
Reféns e vítimas
De acordo com o governo israelense, mulheres, crianças, idosos e até bebês de oito meses estão entre os reféns do grupo terrorista Hamas.
Até o momento a guerra entre Israel e Hamas á deixou pelo menos 3,6 mil mortos, segundo informações oficiais divulgadas por autoridades dos dois lados.