Fernández critica exigências da Pfizer para vender vacinas

Presidente da Argentina afirmou que farmacêutica faz pedidos excessivos em contratos

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, fez novas críticas ao contrato imposto pela farmacêutica Pfizer para a venda de vacinas contra a Covid-19. Assim como Jair Bolsonaro havia feito, Fernández reconheceu que as “demandas” do laboratório dificultam a negociação.

– Não quero comprar porque entre as condições iniciais que a Pfizer colocou — agora está mudando algumas –, a verdade é que me colocou em uma situação muito violenta de demandas e comprometeu o país. Não posso assinar porque estão me pedindo coisas excessivas – admitiu em entrevista a uma emissora local.

Até o momento, os argentinos estão recebendo os imunizantes Sputnik V, a vacina de Oxford/AstraZeneca e o da china Sinopharm.

CASOS DE COVID DISPARAM

A Argentina continua sofrendo as consequências da segunda onda da pandemia do coronavírus, com números de contágio que atingiram seu recorde na quinta-feira com 41.080 novos casos, apesar das restrições atuais e com um desafio no horizonte: sediar a Copa América.

O torneio continental está programado para começar no dia 13 de junho e, embora inicialmente o local fosse dividido entre Colômbia e Argentina, Bogotá ficou de fora devido à situação sanitária e social que atravessa e espera-se que toda a organização caia sobre a responsabilidade dos argentinos, onde se estuda a forma de realizar o evento.

Na última quarta, a Conmebol anunciou que manteve reuniões com o governo argentino em que “foram avaliados os aspectos organizacionais e logísticos – com a eventual habilitação de novas sedes – e tudo o que diz respeito aos protocolos de saúde”.

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