Parece que foi ontem, mas já se vão cinco anos que o PT perdeu as chaves do cofre das riquezas brasileiras. Foi numa quarta-feira 31 de agosto de 2016 que a pior quadrilha da história da Américas foi expulsa do poder. Dilma sofria o impeachment.
É claro que um partido que tem na malversação do dinheiro público no seu DNA não poderia aguentar de abstinência. Por isso o PT começou a contratar com as verbas do odioso fundo eleitoral, seus próprios dirigentes.
E começou, claro, pelo líder de todos os esquemas, Lula . Mas. não é só o ex-presidente Lula que recebe salário do PT. Nada menos que sete ex-ministros da era petista também estão na folha de pagamentos do partido, que tentará retomar o poder nas eleições deste ano.
O último a ser ‘contratado’ foi o jornalista Franklin Martins, que comandou a Secretaria da Comunicação no segundo mandato de Lula, entre 2007 e 2010. Com salário de 20,1 mil reais, o ex-ministro coordena desde julho do ano passado a pré-campanha petista nas redes sociais.
Também recebem vencimentos mensais do PT o ex-ministro Luiz Dulci, que foi secretário-geral da Presidência nos dois governos Lula, e Luiz Marinho, ex-ministro do Trabalho e da Previdência do chefe petista.
A lista inclui ainda: Eugênio Aragão, ministro da Justiça de Dilma Rousseff em 2016; a própria Dilma, ministra de Minas e Energia e da Casa Civil de Lula; Fernando Haddad, ex-ministro da Educação; e Aloizio Mercadante, que foi três vezes ministro de Dilma.
É inacreditável a aversão ao trabalho que esse pessoal tem. Qualquer profissional que ocupe o poderoso Ministério da Educação por um mísero ano receberá ao deixar o cargo, ofertas de Universidades particulares com ganhos mensais a partir de R$ 100.000 mensais – Haddad ficou SETE anos como ministro.
Ex-ministros da Justiça, como Eugenio Aragão, também são contratados a peso de ouro pelas grandes bancas de advogados. Só tem um detalhe, a exigência é quase inexequível para os dirigentes petistas: eles teriam que trabalhar.
O Partido dos Trabalhadores não aprendeu nada com o mensalão, as prisões, o impeachment e a Lava-Jato. Nunca se desculparam, nunca se arrependeram. Muito pelo contrário, eles não veem a hora de se locupletar com o dinheiro dos pagadores de impostos novamente.
Por Eduardo Negrão | Consultor político e autor de “Terrorismo Global” e “México pecado ao sul do Rio Grande” ambos pela Scortecci Editora.