Fachin e Cármen Lúcia votam para tornar réus mais de 200 manifestantes do 8 de janeiro

O placar parcial no STF está 3 a 0 contra o grupo de manifestantes

Mais dois ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram para tornar réu mais de 200 manifestantes do 8 de janeiro. Por meio do plenário virtual da Corte, Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram contra o grupo.

Fachin e Cármen seguiram o parecer do relator do caso no STF, Alexandre de Moraes. Além do trio, Dias Toffoli foi o outro ministro a se posicionar a respeito até o momento — e também votou por tornar réus os mais de 200 manifestantes.

A sessão sobre o caso dos mais de 200 manifestantes teve início na terça-feira 25 e seguirá até às 23h59 da próxima segunda-feira, 1º.

Essa não é a primeira ação relacionada à situação de grupos que participaram dos atos de 8 de janeiro, dia em que a sede do STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto foram invadidos. Na última semana, a Corte formou maioria para tornar réus 100 manifestantes.

No primeiro caso, apenas dois ministros votaram por não tornar réus os 100 manifestantes: Nunes Marques e André Mendonça. De acordo com a dupla, o STF não teria competência para julgar atos do 8 de janeiro.

Outra ação no STF contra manifestantes do 8 de janeiro

Para a próxima semana, o STF terá de lidar com mais uma ação referente ao 8 de janeiro — e que envolve outros 250 manifestantes. A sessão está programada para começar, por meio do plenário virtual da Corte, a partir da próxima terça-feira, 2.

No geral, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou 1.390 acusações ao STF contra manifestantes do 8 de janeiro.

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