Extrema-imprensa: vírus chinês não, variante brasileira sim

O colunista conservador Leandro Ruschel criticou nesta terça-feira (16) a extrema-imprensa por negar chamar o coronavírus, originado na China, de vírus chinês, mas aderir à narrativa da ‘cepa brasileira’ da Covid-19.

“A extrema-imprensa se nega a usar o termo “vírus chinês”, mas não enxerga problema em chamar a nova cepa de “variante brasileira”, disse Ruschel em uma publicação em seu perfil no Twitter.

O problema, no entanto, não está presente somente no Brasil e nem só na extrema-imprensa.

Em seus primeiros dias de mandatos o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um memorando ‘contra racismo e xenofobia’, que visava impedir que a China fosse nomeada como responsável pela “Pandemia” do coronavírus.

Sem citar o ex-presidente, Donald Trump, o democrata argumentou que durante a crise causada pelo coronavírus “a retórica inflamatória e xenofóbica colocou em risco pessoas, famílias, comunidades e empresas asiáticas-americanas e das ilhas do Pacífico (AAPI)”.

O ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, pediu para que Biden não deixasse de reconhecer a responsabilidade do Partido Comunista Chinês pela crise mundial.

Conforme a mídia brasileira tem noticiado, a ‘cepa’ brasileira do coronavírus, que é “uma nova variante” da doença tem sido motivo para novos movimentos de lockdown e medidas autoritárias em diversas cidades.

“Nova cepa do coronavírus se espalha pelo país e cientistas temem terceira onda”, noticiou O Globo nesta terça-feira.

Segundo os jornais, as variantes encontradas no Brasil são mais transmissíveis e mais difíceis de serem detectadas por anticorpos.

Fonte: Terça Livre

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