Exército anuncia afastamento de Mauro Cid, após ordem de Moraes

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro deixou a prisão neste sábado

O Exército Brasileiro atendeu a um pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e afastou o tenente-coronel Mauro Cid de suas funções nas Forças Armadas. O comunicado foi divulgado neste domingo (10).

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército Brasileiro cumprirá a decisão judicial expedida pelo Ministro Alexandre de Moraes e o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função”, diz a nota.

Antes de ser preso, Cid atuava no Comando de Operações Terrestres. Ele foi preso em maio por suspeita de falsificar cartões de vacina contra a Covid-19.

Neste sábado (9), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, após Moraes autorizar sua soltura e homologar o acordo de delação premiada firmado entre a defesa do acusado e a Polícia Federal (PF).

Junto com a decisão, Moraes fez uma série de exigências. São elas: uso de tornozeleira eletrônica; comparecimento em juízo em 48 horas, e comparecimento semanal posterior, às segundas-feiras; proibição de sair do país e entrega do passaporte em 5 dias; cancelamento de todos os passaportes emitidos pelo Brasil em nome dele; suspensão de porte de arma de fogo, assim como de certificado de registro para coleção, tiro esportivo e caça; proibição de uso de redes sociais; proibição de falar com outros investigados, inclusive por meio de seus advogados (as exceções são a mulher, filha e pai dele).

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