Ornaldo trabalhava como motorista de aplicativo quando foi morto por carro em alta velocidade
Vítima que morreu após ser atingida por um Porsche 911 Carrera no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, Ornaldo da Silva Viana tinha 52 anos e era evangélico membro da Igreja Universal do Reino de Deus. Descrito pelos amigos como uma “pessoa alegre”, ele era natural do Maranhão, mas atualmente residia em Guarulhos, trabalhando como motorista de aplicativo.
Ornaldo estava em seu Sandero branco quando o Porsche conduzido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, colidiu contra seu veículo. O jovem dirigia em alta velocidade na Avenida Salim Farah Maluf, que possui velocidade máxima de 50 km/h. A vítima sofreu traumatismos múltiplos e não resistiu.
Segundo informações do portal UOL, Ornaldo é pai de três filhos e avô. O homem era apegado à sua fé, atuava como evangelista e frequentava assiduamente os encontros de oração de sua igreja.
Em contato com o programa Balanço Geral, da Record TV, um dos filho de Ornaldo, Lucas Moraes, exigiu justiça.
“O que aconteceu com ele foi muito sério. Ele não merecia essa crueldade. Eu quero que tudo seja esclarecido; o carro estava em uma velocidade absurda, ele acabou com a traseira do carro do meu pai. Ele não teve nem tempo de ver o cara. Ele acabou com uma família. Eu quero respostas. Como acontece um acidente desses?! Por que ele não fez o bafômetro? Por que liberaram ele? Eu não entendo muito de lei, mas como que libera o cara? Eu quero apoio para que esse crime não fique impune, eu tenho medo que nada aconteça”, frisou Lucas.
A Justiça de São Paulo negou a prisão temporária de Fernando sob a justificativa de que faltaram evidências para a medida. O homem foi indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Ele também deve responder por fuga do local do acidente, além de lesão corporal contra o passageiro que se encontrava junto dele no Porsche no momento da colisão.