EUA enviam navios e caças para área próxima de Israel

A força inclui porta-aviões, um cruzador de mísseis guiados e quatro destróieres de mísseis guiados

O secretário de Defesa dos Estados Unidos (EUA), Lloyed Austin, anunciou, no domingo 8, que o país começou o envio de vários navios, caças e aviões militares para o Mediterrâneo. Os veículos bélicos serão posicionados próximos a Israel, como “demonstração de apoio” na luta contra o grupo terrorista Hamas.

Os navios já estão a caminho do Oriente Médio e devem chegar em poucos dias. A ordem para a partida foi dada no próprio domingo, antes do comunicado à imprensa.

De acordo com o Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos EUA), na relação para envio, constam:

  • Porta-aviões nuclear USS Gerald R. Ford, maior navio do mundo;
  • O cruzador da classe USS Ticonderonga, de mísseis guiados desenvolvido pela Marinha dos Estados Unidos; e
  • Quatro destróieres de mísseis guiados.

Além dos ativos da Marinha, Austin informou que o governo irá aumentar na região a presença dos esquadrões de caças F-35, F-15, F-16 e A-10, da Força Aérea dos EUA.

EUA e Israel: navios e caças na luta contra terroristas do Hamas

A imprensa norte-americana questiona quando o governo vai anunciar a logística para a retirada dos norte-americanos que estão em Israel. Os analistas políticos acreditam que a presença dos navios poderá ser um facilitador neste resgate.

Segundo a emissora CNN, até a noite de domingo 8 ao menos três norte-americanos estão entre os mortos pelos terroristas do Hamas.

F-15, o superavião da Força Aérea dos Estados Unidos que dará apoio a Israel na luta contra os terroristas do Hamas | Foto: Divulgação Força Aérea dos EUA/ Sargento Jeremy L. Mosier

Austin disse que as medidas em resposta ao ataque do Hamas a Israel foram discutidas amplamente com o presidente Joe Biden e que os EUA “pretendem fortalecer a postura do Departamento de Defesa (norte-americano) na região para reforçar os esforços de dissuasão regional.”

O secretário de Defesa afirmou, ainda, que os EUA acreditam que o ataque tenha sido motivado para perturbar uma normalização da relação entre Israel e Arábia Saudita, que está em curso.

O presidente Biden ligou na manhã de domingo para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para comunicar o envio de navios e aviões de caça em apoio.

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