Grupo que mantém o estabelecimento tem uma declaração de fé contra a prática homossexual
Uma cafeteria cristã no Colorado, Estados Unidos, tem enfrentado a fúria de ativistas LGBTQ+ e movimentos de esquerda que tentam fechar o estabelecimento.
O fundador da Recycle God’s Love, Jamie Sanchez, lançou este ano o Drip Café, que tem como principal objetivo ajudar pessoas sem-teto.
“Estamos lançando uma iniciativa chamada Projeto Reviver, que consiste basicamente em ajudar moradores de rua a quebrar todas as correntes que os prendem. No que diz respeito à saúde mental, treinamento espiritual, aconselhamento financeiro… conseguir um emprego, moradia… o que você puder imaginar”, disse ele.
De acordo com a CBN News, o Drip Café tem sido objeto de protestos persistentes, com pessoas reunidas do lado de fora, gritando e atrapalhando os trabalhos por conta de uma declaração da Recycle God’s Love sobre a sexualidade bíblica.
O ministério fundado em 2012 por Sanchez e sua esposa, Carolyn, tem uma declaração que se opõe à prática homossexual e diz que “o estilo de vida homossexual é contrário à Palavra de Deus e ao propósito da humanidade”.
Com as críticas, o grupo Recycle God’s Love reformulou o texto no site oficial e listou vários pecados sexuais, justificando a posição com versículos bíblicos.
Ainda assim, o trabalho social do grupo religioso segue sendo perseguido. Do lado de fora da cafeteria, as pessoas se reúnem para ofendê-los e usam as redes sociais para dizer que eles “difundem a homofobia” por “odiar homossexuais”. Além disso, o prédio sofreu pichações e as janelas foram danificadas.
“O objetivo deles é assustar os clientes que querem entrar, espalhando informações erradas sobre quem somos. Eles aparecem todos os sábados de manhã e também em maior número na primeira sexta-feira de cada mês, que deve ser nosso dia de maior venda”, disse Sánchez.
Com isso, os clientes se afastam e o grupo arrecada menos dinheiro para investir no trabalho com os sem-teto.
“As vendas estão significativamente mais baixas, e esse é realmente o objetivo deles. Eles disseram que querem ver nossas portas fechadas. Eles não nos querem em sua cidade. Eles não nos querem. Eles me disseram que não querem eu no planeta”, completou o idealizador do projeto.