Equipes encontram caixa-preta de avião que caiu na China

Equipamento estaria bastante danificado, de acordo com funcionários que o localizaram

As equipes de busca recuperaram uma das caixas-pretas do avião da companhia aérea China Eastern, que caiu na segunda-feira (21) no sul do país asiático com 132 pessoas a bordo; segundo veiculou nesta quarta-feira (23) a imprensa oficial. O aparato estaria muito danificado, conforme os funcionários que o localizaram, citados pela agência de notícias oficial Xinhua.

Ainda será determinado se a caixa-preta encontrada registra as vozes da cabine de comando ou a informação técnica do voo. O avião, um Boeing 737-800, fazia rota entre as cidades de Kunming, no sudoeste chinês e Guangzhou, no sudeste e caiu na região de Guanxi menos de uma hora e meia após levantar voo.

As autoridades locais, 48 horas depois do acidente, não informaram se sobreviventes foram localizados, enquanto os trabalhos de resgate seguem em meio a chuva, na zona de difícil acesso em que a aeronave caiu.

Os veículos oficiais, que são os únicos que receberam autorização para se aproximar do local do acidente, informaram, baseados em uma fonte, que as condições meteorológicas eram normais no instante da queda.

Um representante da China Eastern, citado pelo jornal Global Times, informou que o avião, que estava em serviço desde junho de 2015, havia passado por todas as revisões estabelecidas por lei e tinha estado técnico classificado como “estável e normal” no momento da decolagem.

Além disso, a fonte informou que a decisão da companhia de deixar em solo toda a frota de 737-800, cancelando assim centenas de voo, não significa que o modelo apresenta “riscos de segurança potenciais”, mas sim uma resposta emergencial após um acidente de grande magnitude. A medida adotada pela China Eastern foi seguida também pelas chinesas Shanghai Airlines e China United.

A Administração de Aviação Civil do país asiático anunciou a abertura de uma investigação no setor aéreo nacional, que se prolongará durante duas semanas, “para garantir a segurança absoluta” nas operações do setor.

Fonte: EFE

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