Ensine seu filho a cozinhar, ajudar nos afazeres da casa, fazer ele entender que fazer um arroz não dói, lavar uma louça não cai as mãos, ensine a ele que a esposa dele não é uma empregada, é uma companheira! Um amigo veio a minha casa tomar café, sentamos e conversamos, falando sobre a vida.
A um certo ponto da conversa, eu disse: “Vou lavar os pratos e volto num instante”. Ele olhou para mim como se eu lhe tivesse dito que ia construir um foguete espacial. Então ele me disse, com admiração mas um pouco perplexo: “Ainda bem que você ajuda a sua mulher, eu não ajudo porque quando eu faço a minha mulher não elogia. Ainda na semana passada lavei o chão e nem um obrigada”. Voltei a sentar-me com ele e lhe expliquei que eu não “ajudo” a minha mulher.
Na verdade, a minha mulher não necessita de ajuda, ela tem necessidade de um companheiro. Eu sou um sócio em casa e por via dessa sociedade as tarefas são divididas, mas não se trata certamente de uma “ajuda” com as tarefas de casa. Eu não ajudo a minha mulher a limpar a casa porque eu também vivo aqui e é necessário que eu também a limpe. Eu não ajudo a minha mulher a cozinhar porque eu também quero comer e é necessário que eu também cozinhe.