As três principais empresas de comércio eletrônico do continente asiático – Shein, Shopee e AliExpress – desmentiram a primeira-dama, Janja da Silva, que, nas redes sociais, em meio a multidão de críticas ao Governo do ex-presidiário Lula (PT), para despistar o número de reclamações, havia afirmado que o imposto de 60% nas compras a partir de US$ 50 seria de responsabilidade das plataformas.
“@choquei a taxação é para as empresas e não para o consumidor”, alegou, cinicamente, a socióloga.
A resposta veio rapidamente. Nesta sexta-feira (14), as companhias fizeram questão de frisar que o novo super imposto quem deverá quitar é o cliente.
“Com relação a produtos comprados de fora do Brasil, você poderá estar sujeito à incidência de impostos sobre importação. Todas as taxas de liberação alfandegária são de sua responsabilidade e não temos controle sobre essas taxas”, explicou o termo de contrato da Shein, que foi escrito em letras maiúsculas para deixar a questão bem clara ao consumidor.
Seguindo o exemplo da colega, já que o Governo Federal tenta omitir a taxação, a Shoppee também foi bem direta e destacou: “Esse tributo é de sua responsabilidade exclusiva e não é reembolsado pela Shopee”, pontuou.
“O comprador é obrigado a fazer o desembaraço aduaneiro. Entre em contato com a alfândega local. Pague o imposto e forneça o documento para liberação alfandegária”, completou a AliExpress.
Até Lula voltar ao poder, o imposto de 60% só era devido em compras a partir dos US$ 3 mil, destinadas tanto a pessoas físicas quanto jurídicas. Com o retorno do PT ao comando do Brasil, a alteração foi drástica, passando a ser taxada todas as aquisições de US$ 50 em diante. Isso é o PT.