A StarLab Oasis está desenvolvendo uma estufa orbital para cultivar os alimentos no espaço, sendo uma empresa subsidiária da Nanoracks.
A primeira estufa experimental será aberta no ano que vem (2022), sendo inspirada em tecnologias já desenvolvidas para missões tripuladas na Lua e em Marte.
A subsidiária deverá ser sediada nos Emirados Árabes, e até mesmo já recebeu apoio do governo local, que importa cerca de 90% dos alimentos no país.
Estufa orbital para cultivar alimentos no espaço deve contar com apoio de diversos especialistas.
A empresa deverá atuar para o avanço do conhecimento e tecnologia de organismos, focado em alimentos produzidos no ambiente espacial.
Para que isso seja possível, serão reunidos especialistas em diversas áreas, como:
Bioengenharia;
Ciências vegetais;
Tecnologia de sementes genômicas;
Robótica;
Entre outros.
Os pesquisadores deverão enviar sementes ao espaço, com o principal objetivo de induzir mutações para “criar mutações”.
Essas mutações devem ser responsáveis por criar variedades não só mais resilientes, como também mais produtivas para a agricultura.
A técnica, conhecida como “mutagênese espacial”, já é usada com sucesso na China há mais de três décadas, sendo o único país com um programa de cultivo espacial que beneficia os cidadãos.
Futuro do projeto
De acordo com Allen Herbert, gerente geral da StarLab Oasis, grande parte da produção sustentável e economicamente viável de alimentos deverá vir futuramente dos desertos, ambientes extremos e também do espaço.
Por conta disso, a tecnologia que está sendo desenvolvida deverá cultivar os vegetais com mais eficiência nesses locais, devido a abundância de energia solar renovável.
A StarLab Oasis deverá comercializar os seus projetos em desenvolvimento, com objetivo de auxiliar países que ainda não conseguem alimentar suas populações sem ajuda internacional.
Como resultado, esses mesmos países que precisam de ajuda internacional poderão tornar-se produtores autossuficientes.
As estufas e as novas variedades de culturas mais resistentes devem também auxiliar a transformar a agricultura em algumas regiões, como as mais dependentes da importação.
“Até o ano 2100, o esperado é que dois terços da população mundial vivam nessas regiões”Allen Herbert.