Em sabatina, André Mendonça defende armamento civil

Ex-AGU afirmou que “há espaço para posse e para porte de armas”

O ex-advogado-geral da União (AGU), André Mendonça, defendeu o armamento civil durante sua sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Indicado a ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), o pastor disse que “há espaço” para a política armamentista.

“Sobre a política de desarmamento, logicamente que há espaço para posse e para porte de armas. A questão que deve ser debatida é quais os limites, até que ponto e até que extensão”, defendeu.

Mendonça acrescentou:

“Dentro dessa perspectiva, a questão está [sendo] levada à discussão ao STF e, nesse contexto, sob pena de tornar-me impedido para me manifestar como juiz da Suprema Corte, caso aprovado por este Senado Federal, eu não posso me manifestar sobre a exatidão da possibilidade ou não, ou da constitucionalidade ou não, do tratamento que foi dado pelos decretos e também por atos legislativos que tratam da matéria”.

Mendonça aguardou mais de quatro meses, desde sua indicação pelo presidente Jair Bolsonaro, para ser sabatinado. Agora, ele precisa de 41 votos favoráveis para ser aprovado pela Comissão e ser oficializado como ministro da Suprema Corte.

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